terça-feira, 11 de maio de 2010

Tremendo, eu segurava meu coração em minha mão, estendida a você.
Com impaciência, você se negava a aceitar. E à medida que o sangue escorria pelo meu braço, as lágrimas encharcavam meu rosto.
Eu não sentia dor física. Doía muito mais a sua reprovação em aceitar o coração pulsante e amoroso que eu entreguei (ou pelo menos tentei) a você.
Decepcionada, abaixei a mão e a cabeça, e com passos curtos voltei pra casa.
Costurei meu peito com linha preta.
Acho que agora eu aprendi a amar.

7 comentários:

  1. o que seria essas tais, inconstâncias? gaveta. simplesmente uma gaveta. o que vem de uma gaveta? um lápis, uma folha, uma blusa, uma meia. quem sabe? foco. talvez, sua mente seja uma verdadeira gaveta; cheia de inconstancias e ideias inesperadas. o que esperar de uma gaveta? é o que eu espero de voce.

    alguma coisa faz sentido nas suas palavras.

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  2. correa (do armario)21 de maio de 2010 às 14:39

    ainda naum consigo acreditar q eh vc q escreve seus textos!!!

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  3. vc pensa igualzinho a mim!!!

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  4. haha, parabéns pelos textos (:

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  5. Já costurei muitas vezes o meu coração e sempre com linhas pretas(luto), mas inexplicavelmente e volta a sangrar toda vez que me entrego ao amor. Será ele um cardiopata apaixonado por amar e sangrar?! Desde que continue a amar tudo bem, sangre à-vontade!
    Seu texto fez despertar em mim sentimentos muito profundos! Obrigada!
    Parabéns por mais esse presente.

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