Caminhando lentamente pelo bosque, Marie avistou um banco. Um
belo banco de pedra cinza entre as árvores. Pôde ouvir o canto dos pássaros e o
som das folhas sendo pisadas enquanto aproximava-se para sentar. Ela estava apenas
esperando o tempo passar, pois não havia muito o que fazer para uma mulher com
sua idade, além de passar o tempo da forma mais calma e agradável possível.
Decidiu reparar no movimento em volta.
Um pai agachado ao lado de sua pequena filha, sorrindo para ela um sorriso terno, enquanto segurava suas mãozinhas e ajudava-a a andar. A menina ria despreocupadamente exercitando seus primeiros passos.
Um pouco mais ao lado, encostados em uma árvore, um casal de jovens parecia discutir. A menina levava as mãos à cabeça, ajeitando freneticamente os cabelos em sinal de nervosismo, enquanto seu rosto esboçava pura aflição. O menino tentava acalmá-la, mas a cada palavra o desespero da garota parecia maior. Um rio de lágrimas. Ele estava partindo.
Três mulheres sentadas na grama degustando saborosos pedaços de tortas, intercalando conversas e mastigação. Descalças, os sapatos jaziam ao lado da toalha na qual se encontravam sentadas.
Um senhor e uma mulher discutindo. Pela idade e pelo tom, ele parecia seu pai. Reprovava veementemente alguma ação tomada pela filha, que por se sentir adulta o bastante apenas negava com a cabeça enquanto retrucava, “não é bem assim...”.
Decidiu reparar no movimento em volta.
Um pai agachado ao lado de sua pequena filha, sorrindo para ela um sorriso terno, enquanto segurava suas mãozinhas e ajudava-a a andar. A menina ria despreocupadamente exercitando seus primeiros passos.
Um pouco mais ao lado, encostados em uma árvore, um casal de jovens parecia discutir. A menina levava as mãos à cabeça, ajeitando freneticamente os cabelos em sinal de nervosismo, enquanto seu rosto esboçava pura aflição. O menino tentava acalmá-la, mas a cada palavra o desespero da garota parecia maior. Um rio de lágrimas. Ele estava partindo.
Três mulheres sentadas na grama degustando saborosos pedaços de tortas, intercalando conversas e mastigação. Descalças, os sapatos jaziam ao lado da toalha na qual se encontravam sentadas.
Um senhor e uma mulher discutindo. Pela idade e pelo tom, ele parecia seu pai. Reprovava veementemente alguma ação tomada pela filha, que por se sentir adulta o bastante apenas negava com a cabeça enquanto retrucava, “não é bem assim...”.
Uma rajada de vento soprou e Marie abriu os olhos. Estava
sozinha naquele bosque vazio. Há anos aquele lindo lugar havia se tornado o
cemitério da pequena cidade na qual sempre morou. Cemitério aquele que agora
guardava não só as mais belas árvores que já havia visto, como também as mais
nobres lembranças de tudo que já havia vivido. Seu pai, seu primeiro amor e
suas melhores amigas. Tudo que mais havia amado estava sepultado entre as covas,
mas vivo e ardente em seu coração.
Levantou-se, deu mais alguns passos e largou o lindo buquê de flores que estava segurando em um dos túmulos.
Deu as costas e voltou a caminhar.
Levantou-se, deu mais alguns passos e largou o lindo buquê de flores que estava segurando em um dos túmulos.
Deu as costas e voltou a caminhar.
que texto legal mozi (: gostei muito!
ResponderExcluirobrigaaaada *-*
ResponderExcluirOutro texto em tão pouco tempo, me faz realmente acreditar que voltou a escrever! :p
ResponderExcluirSe me permite a pergunta...
O texto é pura ficção? ou você compartilha algum sentimento com ele?
Z+5
Eu compartilho sentimento com todos os textos que eu escrevo. Alguns são inspirados em fatos que aconteceram comigo, outros não.
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