E se a saudade em sua displicência
Contracenar com minha dor no peito
E em meio a tanta indolência
Deixar meu canto meio sem jeito?
E se sua falta pesar em mim
E o meu pranto, minha comoção
O dia chegar ao fim
Com seu beijo na imaginação
Não, por fim eu não vou deixar
A distância se por a apagar
Seus braços dos braços meus
E não haverá quem nos separe
Quando, em fim, tu voltares
Praquela que não te esqueceu