sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tyler não era um cara qualquer. Tyler tinha dinheiro, fama, fartura, e solidão.
Tyler era cercado e vigiado por todos. O que comeu, o que vestiu, o que falou e até mesmo o que cuspiu virava capa de jornal.
Oh, como é adorável ser adorável!
Ou talvez não.
Por mais que esbanjasse riqueza, Tyler era pobre, podre e sozinho. E ele estava cansado disso. Apenas seu belo rostinho não mais o satisfazia, ele queria – ele
precisava – de alguém que fosse maior que seus casos-de-uma-noite, onde a mulher, sempre, irrevogavelmente, obtinha seus 15 segundos de fama. “Mais um caso do ator”.
Tyler já não sabia como agir.
Tyler já não agüentava chorar escondido no camarim 5 minutos antes de entrar no palco.
Tyler já não agüentava segurar o sorriso brilhante num programa de televisão domingo à tarde.
Pobre Tyler, você foi sufocado por tudo aquilo que sempre correu atrás..

2 comentários:

  1. Essas peças que a vida prega na gente nos faz repensar sobre tudo. Mas você consegue fazer a gente ver tudo isso antes que aconteça, com exemplos perfeitos, carregados de sentimentos lógicos, identificados por cada um de nós mesmos.
    Parabéns!!!

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