Ela despertou com uma grave dor de cabeça e um espaço vazio ao lado na cama. Já amaldiçoando santo Antônio casamenteiro, levantou-se rapidamente e vestiu o roupão com violência. “onde será que se meteu aquele verme?” perguntava a si mesma.
Até que topou com um envelope vermelho cuidadosamente posto ao lado do porta-retrato em cima da escrivaninha. Impaciente, abriu e leu o que estava escrito na folha dentro dele.
Até que topou com um envelope vermelho cuidadosamente posto ao lado do porta-retrato em cima da escrivaninha. Impaciente, abriu e leu o que estava escrito na folha dentro dele.
Oh Tereza, amor de minha vida.Sei que consegue ver todos os motivos do mundo para me odiar, mas te suplico que não o faça. Se eu errei, peço perdão em nome de todos os santos que existem no céu. (Eu sei que você recorre a eles).Oh Tereza, Deus sabe que eu nunca deixei de te amar, um segundo sequer, e que eu morro de felicidade quando tu me ligas pedindo pra voltar pra casa mais cedo, mas às vezes não posso atender.Quero que saibas também que a carta que tu me destes no começo do namoro eu sempre leio e guardo até hoje comigo, na minha gaveta de meias, pode conferir.Oh Tereza, eu nunca me esqueço do castanho-avermelhado de seus olhos, minha cor preferida, pode acreditar.Não esqueço também que você adora o luxo de comer bombons de cereja da padaria do seu Alfredo no café-da-manhã, por isso fui ali comprar.Volto logo,João Ricardo.
Com lágrimas nos olhos e um sorriso estampado na cara, Tereza aguardou.
Hehehehehe...
ResponderExcluirEsse Joao Ricardo quase que foi pego pela Tereza, antes de ir comprar os bombons, de tanto que ele escreveu...
Gostei, Renatinha!!!
Jacelio
Muito criativa :)
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