quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

E o mais estranho de tudo isso foi deitar a cabeça no travesseiro e sentir o seu cheiro.
Ora, como eu poderia sentir seu cheiro ali, nunca tendo aquele tecido entrado em contato com sua pele?
De olhos fechados, comecei a inventar razões lógicas para a presença de seu perfume.
Me perguntei se não teria o travesseiro sonhado junto comigo, te encontrando toda noite naquele lugar-que-só-nós-conhecemos.
Anestesiada. Era assim que eu me sentia. Nenhuma dor ou pesadelo me alcançaria aquela hora. Não enquanto estivesse ali comigo.

3 comentários: